Ao início de meu circuito nas briosas instituições maceioenses, me
deparei com os assombros dos Escritórios Advocatícios e suas “Fábricas
Processuais”, findando, na desvalorização do estagiário bem qualificado, no
mercado de trabalho e espaço jurídico. E isso, sem dúvidas, mexeu bastante
comigo. Não díspar das relações empregatícias, o estagiário principalmente, os
estudantes do Direito, vem sendo postos sob pressão como caça-níqueis de bons
resultados, quase sempre, mal recompensados, assumiram uma posição pouco
confortável juridicamente falando. Com o argumento, de que seu maior pagamento,
ser “o conhecimento adquirido”. Por horas! Então a partir desta premissa, na
quadra da servidão, o bônus do servidor é tão e somente, um gongo de comida?
Nesses últimos meses, meu alvo tem sido analisar os estatutos
jurídicos sob o enfoque de uma relação de emprego disfarçada: “o estágio”.
Presentemente, são crebras, as situações de ardil nas concordatas
de estágio, que, na maioria das vezes, os contratantes se utilizam de um
estagiário para preencher gargalos e atividades que deveriam ser versadas por
um Advogado, com isso, tende a diminuir os encargos padecidos pelos
empregadores. Em presença de tal fato, uma das formas apontadas para buscar
impedir tal situação é o merchandising em relação às Leis que conduzem as
analogias de estágio, bem como, uma fiscalização de toda a sociedade jurídica.
Na época presente, a busca pelas largas benesses financeiras é
incessante, como também a redução de despesas pelas empresas e órgãos públicos
que contratam, conectando-se, a “flexibilização” das normas trabalhistas e o
capitalismo acentuado, revoga-se, gerando o alargamento do desemprego e
“Precarização” nas relações de trabalho de forma crescente e continuada.
Por inequívoco, o estagiário possui capacidade suficiente para as
tarefas de forma altamente produtiva, “mão de obra distinta e barata”, e ainda
suas relações com o tomador de serviços é alforriada de encargos e anversos
sociais, além de sua substituição ocorrer de forma extremamente facilitada, em
síntese, o campo propício para o privilégio exclusivo de explorar.
Assim, a temática está plenamente justificada na exploração e na
contemporaneidade deste grande problema, que anda distante de um bem querer
resolutivo!
“A Lei de Estágio, ao prever a possibilidade de trabalho para o
jovem, sem vínculo de emprego, contraria nossa Epístola Magna, que além de
outras proteções prevê que é dever de todos colocá-lo a salvo da negligência,
discriminação, exploração, opressão... (art. 227, CF/88)”.
Parabéns Diêgo, o texto está bastante coeso, sucinto!
ResponderExcluirAbracerei a causa, a razão está conosco.
Concordo em genero, numero, grau.. e o que mais tiver! Parabéns nobre amigo.
ResponderExcluirFico feliz por você ter se encontrado Fidelis, eis uma grande pessoa, e com certeza será um grande advogado. Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirEstamos juntos.
é muita coragem sua Diêgo expor uma idéia dessas assim, tão sonoramente. Os donos de escritórios e contratantes de "escraviários" devem está P da vida contigo, rsrsrs..
ResponderExcluirMas você está coberto de razão, mil parabéns.
Chega dar desgosto trabalhar tanto e ganhar tão mal!!!!
ResponderExcluirAdorei esta parte, - "Por inequívoco, o estagiário possui capacidade suficiente para as tarefas de forma altamente produtiva, “mão de obra distinta e barata”, e ainda suas relações com o tomador de serviços é alforriada de encargos e anversos sociais, além de sua substituição ocorrer de forma extremamente facilitada, em síntese, o campo propício para o privilégio exclusivo de explorar."
ResponderExcluirNão preciso comentar mais nada né?
Parabéns Di, você é o cara!
ResponderExcluirMostrei essa revista ao meu Patrão, hahahahahaah! Ele não gostou muito, mas concordou com você Diego..
ResponderExcluirApareça aqui no escritório..
Não dou mais 1 ano para você está nos grandes debates espalhados por este Brasil.. boa sorte.
ResponderExcluirConcordo com o Sandro, você é uma pessoa muito boa Diêgo, um verdadeiro orgulho para seus amigos e família. Tem vontade de trabalho e sede de "justiça"!
ResponderExcluirTem adubo na cabeça desse garoto! kkkkk..
ResponderExcluirPensa e pensa longeee.. Meu parabens, grande abraço
A gente comprou a revista aqui no escritório didico, ficou muito amarrado o seu texto, tem nem como contestar!! hahaha.
ResponderExcluirVamos assinar em baixo essa Luta pessoal, nosso maior bem é a liberdade moral, vamos em busca dela.
ResponderExcluirSó tenho a lhe parabenizar Diegão!
ResponderExcluirMuito bom seu artigo, gostei mesmo.. abraçoo
Muito boa argumentação, "essa luta, eu apoio e assino em baixo".
ResponderExcluirFico Feliz pelo entusiasmo e a veemencia pela qual eis tomado quando está fazendo uso das palavras amigo Diêgo!
ResponderExcluirComo ja mencionado, são argumentos tão contudentes, que até nos obriga a abraçar a causa com a mesma garra que vocÊ.
Parabéns.
O MELHOR BLOG DA ATUALIDADE!
ResponderExcluir- SÓ FALA COISAS INTELIGENTES;
- ATUAIS;
- O QUE É INERENTE A SOCIEDADE JURÍDICA;
- DAR VONTADE DE LER.
POR ISSO, E PELO QUE VOCÊS LERAM ACIMA, "EU APOIO ESSA LUTA"
Bem colocado Diêgo, aqui em Maceió principalmente, a falta de respeito com os estagiários ta uma coisa de louco.
ResponderExcluirGosto muito do seu jeito de se colocar nas situações adversas Diego. Voce é uma grande pessoa, parabens pelos artigos!
ResponderExcluirFeliz por lhe ver escrevendo tão bem meu amigo! Saindo em jornal importante e revista bacana, você é o cara..
ResponderExcluirMuito inteligente a sua abordagem! Acho justo o argumento, também fui estagiário e sei bem coomo funciona o sistema.
ResponderExcluirTorço para que seu artigo traga resultados.
O amigo Diêgo está certo, mas é claro que cada regra tem suas exceções! Tem muito Advogado malandra, mas também tem alguns ao meio dessa podridão que se safa!
ResponderExcluirSeria interessante a OAB se pronunciar diante dessa situação.
Muito bom Diêgo. Ja tentou contato com a CÂmara Federal? Seria ótimo que algum Deputado abraçace a causa.
ResponderExcluirEssa é uma Luta de todos os estudantes de direito. precisamos dar um sinal a este país de que estamos sob alerta e prontos para combater a exploração.
ResponderExcluirPoxa Diêgão, tem uma revista dessa aqui em casa e eu nem sabia que você escreveu nela!
ResponderExcluirLí agora e te digo que ficou massa seu texto, massa mesmo!
se todo estudant tivesse o minimo da vontade de crescer que voce tem.. Teriamos outro país nas nssas maos!
ResponderExcluirmuito vigor e saude que o resto você vai saber correr atras.
Muito confortante essas palavras, antes achava que só eu tinha essa visão. Parabéns, abração
ResponderExcluirPRINCIPALMENTE AQUI EM ALAGOAS A EXPLORAÇÃO TEM O NOME DE APRENDIZAGEM.
ResponderExcluirPalavras lúcidas, só quem sabe como funciona é que já trabalhou como escraviario! E muiyo bem colocado, a exploração é velada.
ResponderExcluirTa aí camarada, gostei de você.. Artigo sucinto, verdadeiro, não enxeu linguiça. Parabens, vi no mural da dra celia, espero que abrsacem a causa la na capital do nosso pais.
ResponderExcluirOs escritórios não vão deixar nenhum tipo de lei os obrigar a pagar um salário mínimo ou mais que isso aos estagiários. Exploradores natos, minha filha o que diga, e eu que sei, se não sai gasolina, estacionamento e lanche do meu bolso, ela não sai de casa.
ResponderExcluirParabéns, que DEUS abençoe suas lutas e ilumine sua mente para que sem use ela pro bem. bjs...
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