O pleito eleitoral passa e,
ficam-se as lágrimas dos pretensos mamadores. Como também, dos que não mamarão
mais nas tetas do poder. Mas, nomeadamente sem sombra de dúvidas, trarão
consigo uma obesa poupança.
Não obstante, se faz por
necessário, alguns breves apontamentos, no que concerna o espanto que nos faz
chegar alguns fenômenos “aberracionais”. Tal qual, aquele que quero intitular
como -, ‘forasteirismo’, (neologismo criado por mim mesmo, nascituro, que sobrevêm
da necessidade de albergar aqueles que vivem distante das fronteiras de onde
escolheram para acampar durante 04 (quatro) longos anos).
Sintam-se albergados nesta nova
nomenclatura, os fulanos que são nativos de seus currais eleitorais, mas, que se
evaporam da presença do povo durante 03 (três) anos e alguns meses, que segundo
eles... Por motivo de força maior, e só voltam a aparecer quando lhes é
conveniente.
Pois bem, a querida cidade de
Boca da Mata, é um exemplo clássico deste fenômeno, que assombra. E, desde as
22:00Hs deste domingo, que me faço a mesma pergunta... Como foi que aquilo
aconteceu?
Alguns quilômetros arriba, e não
menos pedregoso do que o exemplo explícito no introito deste desabafo, chegamos
a minha querida terra natal -, Anadia. E confesso, estar um tanto satisfeito
com a “renovação” na Câmara de Vereadores, mas advirto, que dois nomes sujos,
não fazem jus ao entrar na lista de eleitos para fazer parte daquela casa. Um,
pelos fatos recorrentes e não tão longínquos assim, de modo que nos faça ter
crises de esquecimento. O outro vicioso nome, pelo simples fato, de fazer parte
da equipe de forasteiros, se encachando melhor, no time dos fulanos nativos que
somem durante “(...) 03 (três) anos e alguns meses e, só voltam a aparecer, quando
lhes é conveniente”. Mas, o que fazer se assim os anadienses quiseram?
Vindo para a Capital, vamos ver
se o cara é realmente bom, daqui a quatro longos anos. Sin embargo, todo esse
enredo de turma do bem, provinda da trupe tucana da capital, me remete ao
conhecido bordão do Governador Teotônio nas eleições não tão passadas assim,
onde o mesmo repetia -, “a casa está organizada”! É, realmente está.
E em Rio Largo? Bom, é melhor nem
comentar.
Saindo um pouco desse tom de
desabafo, os digo com veemência, que nem tudo foi samba do crioulo doido, a não
ser a prévia do Maceió Fest feita na orla de Pajuçara e Ponta Verde, pelos
vitoriosos na madrugada de hoje. Ninguém lembrou que os trabalhadores dormiam.
Fiquei realmente feliz por São
Miguel dos Campos, Barra de São Miguel, Anadia, Arapiraca... Que com certeza
estarão em boas mãos, com as graças de Deus.
No mais, vamos aguardar. Deixar
como estar para vê como é que fica, assim como arrazoava minha Vó Ana, no alto
de sua sabedoria.
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