Creio que o grande invento da humanidade, ainda estar por vir! Muito antes dos antídotos que nos livre das doenças mais letais, é preciso que se pense na construção de uma Máquina de Sonhos, para que as pessoas adentrem, apenas, para, e pelo prazer de sonhar. E ao sair dela, que se pense também numa pílula que, apenas numa única dosagem, encoraje e der persistência, garra e determinação para que estas, corram atrás daquilo que sonhou dentro da máquina.
Talvez seja eu o inventor, pois já tenho a máquina e a pílula. A Máquina de Sonhos, é a cama que deito, e a pílula, é a reza que faço ao me levantar dela. Tem dado certo!
Ontem ao chegar em casa, depois de um dia fastiento de trabalho e estudo, avistei da varanda, um homem cujo a barba se confundia com os cabelos da cabeça, uma cachorra que ele chamava de menina, e um grande saco nas costas, apelidado carinhosamente por ele de, “meu material de trabalho”. Já era tarde, coração da noite, quando observava-o, catar comida entre os detritos, e quando achava algo, não cheirava, ao menos questionava, comia com avidez. Aquilo, talvez por ter me pego num momento de fragilidade, rasgou a minha alma.
Muito rapidamente, peguei uns pães e coloquei o que achava pela frente, do ovo a mortadela. Peguei uma jarra de água e um copo de leite, desci a esmo pelo elevador ao encontro daquele individuo. Ao chegar lá, ele estava sentado no vão da calçada se aprazerando do almoço, que atirei fora ao meio dia. E com todo o ardor, da força interior que existe no meu coração, ver a cena, acabou com o que nímiou-me, ainda não recomposto, do abstruso dia.
Sem ter o que fazer, e por não querer estabelecer nenhuma relação de hierarquia, me dirigi a ele como, “meu senhor”, ele me respondeu; - tenho idade pra ser teu irmão caçula parceiro! Ao olhar melhor para aquele rosto cansado, notei que se tratava de um jovem, de aproximadamente uns vinte e dois, no máximo, da minha idade, vinte e três anos. Quando sentei ao lado dele, e o dei o que tinha preparado, foi quando então, ele pegou, e jogou tudo dentro do saco, e eu espantado, indaguei; - amigo, trouxe para você comer, não jogar fora! Ele respondeu; - os sonhos eu jogo dentro do saco “meu material de trabalho”, e a comida que vocês jogam no mato, eu as dou um destino, vai tudo pra dentro da barriga!
Pasmado com o que tinha ouvido, quis aprofundar a conversa, quando ele levantou, se despediu e disse; - vou sair fora, que a minha andança só termina quando o sol nasce! Agradeceu, me deu as costas e partiu como um pássaro contente, porém solitário, pairando pelos céus e fugindo do deleito dos caçadores.
Boa Sorte bicho, que Deus guie teus caminhos!
Estarei lá, marcando a minha humilde presença. E você? |
Concerteza estarei lá!
ResponderExcluirVamos sim, Di! Vamos dar um basta nisso
ResponderExcluirDiegao, muito bom cara. Isso que ta acontecendo, é um verdadeiro absurdo, foram mais de 30 vidas cara! E nao se faz nada.
ResponderExcluirJá chega de impunidadeeeeeeeeeeeeee..
ResponderExcluirTodos os alunos do 2 período de Direito da FAL, estaram por lá!!!
ResponderExcluirBj*******
Lindo o texto Diego, EMOCIONANTE. Seriooo!
ResponderExcluirDomingo estarei lá, nem que seja pra dar uma passadinha, mas vou, topada!!!
Minha turma - 4º P. noturno Fits, também vai!
ResponderExcluirAbss e parabéns pelo texto.
muito bom o texto Diego! aliass, tudo o que voce escreve é muito bacana, da vontade de ler.
ResponderExcluirta de parabens!
Muito boa a passeata, bastante organizada!
ResponderExcluirVide comentário in "SINDICATO DOS LADRÕES!".
ResponderExcluirL.B.