segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que se faz com as Crianças de hoje, será o que elas vão fazer com a sociedade no amanhã !!!

Convenhamos que nenhuma criança nasce violenta. Há consenso de estudos já feitos, que a condição de ser violento é adquirida no decorrer do desenvolvimento infanto-juvenil. Muitas famílias, pelo anseio das condições sociais humanamente desfavoráveis, a que são submetidas, são forçadas a conviver constantemente com situações violentas. A isso, somam-se os brinquedos, em forma de armas, colocadas facilmente ao acesso destas crianças. A TV, por sua vez, ainda tem uma boa parcela de colaboração, com imagens violentas e promiscuas. E com isso, temos o resultado, - (crianças muito precoces), que deixam de viver em seu mundo, para desencadear atitudes, que há não muito tempo atrás, eram dignas e exclusivas de um jovem de 20 anos!

Os filmes violentos apresentados em nossa grade televisiva, exerce também, grande influência sobre os menores. O mundo atual faz com que a criança seja exposta, de forma muito intensa, a impulsos violentos. Vários estudiosos da psique infantil, já têm concluído que a violência gera, na criança, uma necessidade de reproduzi-la quando achar conveniente. A criança se acostuma com a violência, e se fascina com ações que a traga uma sensação de poder algo, através do grito e da força.

Não é educativo, apresentar um mundo violento a uma criança. Pois devemos prepará-las para enfrentar o mundo com todos os outros aspectos violentos. Mas não com a reprodução "altercativa" da mesma.

Mas isso depende do nível de desenvolvimento desta criança. O que está ocorrendo, o que é prejudicial e  o que marca as crianças de hoje, é que elas, em etapas de seu desenvolvimento, agora, muito precoce, são submetidas a estímulos de violência, provindos principalmente de sua casa, como também de sua escola.

Uma questão que preocupa muito é a aplicabilidade dos castigos pelos Pais. Bater, dar palmadas, ou se impor diante delas, o que deve prevalecer? Sem dúvidas, nada como uma boa conversa, séria, e imposição de limites para que elas não evidenciem em ultrapassá-los.

No mais, vejo de forma que, não passa de um puro e bom trabalho de psicologia. pró criança. Pois veja, se os Pais acariciam seus filhos depois de uma surra, ele vai aprender a desobedecer, para ser beneficiado com o carinho posterior. 

A questão dos brinquedos violentos é polêmica, desde a minha época de criança. De um lado, temos a sociedade consumista e capitalista, que oferece as armas de todos os portes, e de todas as formas. Desde uma simplória faca de madeira, até o mais sofisticado foguete. Na minha época, a brincadeira mais comum, era a de Polícia e Ladrão. Lembro-me, que pouco sabíamos a função efetiva da Polícia em uma sociedade, mas sabíamos que o fato, e o grande lance da brincadeira, era, que a polícia conseguisse tirar o ladrão de circulação, ou seja, na nossa brincadeira, o objetivo de quem se transvestia policial era imobilizar os ladrões de "mentirinha", e levá-los para um local que não pudessem ver os outros. Que na prática, não é muito diferente! Contudo, de certa forma, acabávamos aprendendo, que ser ladrão não compensava, porque a polícia estava ali para cumprir o seu papel. Tanto é, que ninguém gostava muito de ser o "ladrãozinho" da história.

Atualmente, as crianças ficam o dia todo fantasiadas de Batman, Super-Man - entre outras figuras, brincando de super-herói o dia todo, e se desconectando do que é real. Jogos de computador, extremamente violentos, e que instigam o menor a gostar daquilo, e talvez, no futuro, vindo a praticar na vida real o que fez com tanto prazer e gosto, sob permissão de seus tutores, durante sua infância e juventude.

O mundo está a cada dia se desenvolvendo mais e mais, e com isso, exigindo de seus inquilinos o máximo que estes o possam dar. Se criarmos nossos filhos sem atentarmos para serem homens e mulheres de bem, a própria seleção natural, se encarregará disto, e daí, não terá mais para onde correr!

A REALIDADE: "FALCÃO - MENINOS DO TRÁFICO".





5 comentários:

  1. Concordo em genero, número e grau!
    Mas temos dificuldade de criar nossos filhos, uma vez que, os mesmos recebem uma vasta influência do meio!
    É como você falou, a TV contribui e muito!
    Assim fica cada vez mais dificil lutar para garantir que nossos filhos não virem outra coisas, a não ser homens de bem!

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  2. Muito bacana o art. Diego!
    O ruim é que nossos políticos, que era quem deveria atentar pra isso, não desenvolvem políticas eficazes para o desenvolvimento sádio dos menores.
    E do jeito que está, fica!

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  3. Importante observação Di!
    O mundo não está para brincadeira, temos de dançar conforme o som da música, e sabemos bem quais os conceitos a passar para os nossos filhos, se quisermos que eles obtenham sucesso na vida com honestidade e bastante trabalho e obstinação.
    Os Governos devem cumprir seu papel além dos Pais, só assim teremos um Brasil mais limpo e sólido, pois essa nova safra de jovens não pode mais esperar por melhoras. "TEMOS DE FAZER ACONTECER"!!!

    Um Super Beijo Di, parabéns pelo Blog!

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  4. Bem forte esse depoimento que o Mv Bill fez nas favelas não só do Rio, como em todo Brasil!

    A dura e pura realidade, nua e crua pra todos nós setirmos que há muito ainda pra ser feito.

    Era ótimo que fizessemos um paradóximo comparativo da data do documentário para os dias atuais, "o que mudou, o que foi feito de lá pra cá"!!!

    Deste jeito as coisas ficariam mais as claras!

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  5. Tem um documentário muito bacana exatamente sobre este Tema tão polêmico! Estou baixando pela net, assim que estiver pronto posto a URL nos comentários.

    Abraço, e Parabéns Diêgo!

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