Convenhamos que nenhuma criança nasce violenta. Há consenso de estudos já feitos, que a condição de ser violento é adquirida no decorrer do desenvolvimento infanto-juvenil. Muitas famílias, pelo anseio das condições sociais humanamente desfavoráveis, a que são submetidas, são forçadas a conviver constantemente com situações violentas. A isso, somam-se os brinquedos, em forma de armas, colocadas facilmente ao acesso destas crianças. A TV, por sua vez, ainda tem uma boa parcela de colaboração, com imagens violentas e promiscuas. E com isso, temos o resultado, - (crianças muito precoces), que deixam de viver em seu mundo, para desencadear atitudes, que há não muito tempo atrás, eram dignas e exclusivas de um jovem de 20 anos!
Os filmes violentos apresentados em nossa grade televisiva, exerce também, grande influência sobre os menores. O mundo atual faz com que a criança seja exposta, de forma muito intensa, a impulsos violentos. Vários estudiosos da psique infantil, já têm concluído que a violência gera, na criança, uma necessidade de reproduzi-la quando achar conveniente. A criança se acostuma com a violência, e se fascina com ações que a traga uma sensação de poder algo, através do grito e da força.
Não é educativo, apresentar um mundo violento a uma criança. Pois devemos prepará-las para enfrentar o mundo com todos os outros aspectos violentos. Mas não com a reprodução "altercativa" da mesma.
Mas isso depende do nível de desenvolvimento desta criança. O que está ocorrendo, o que é prejudicial e o que marca as crianças de hoje, é que elas, em etapas de seu desenvolvimento, agora, muito precoce, são submetidas a estímulos de violência, provindos principalmente de sua casa, como também de sua escola.
Uma questão que preocupa muito é a aplicabilidade dos castigos pelos Pais. Bater, dar palmadas, ou se impor diante delas, o que deve prevalecer? Sem dúvidas, nada como uma boa conversa, séria, e imposição de limites para que elas não evidenciem em ultrapassá-los.
No mais, vejo de forma que, não passa de um puro e bom trabalho de psicologia. pró criança. Pois veja, se os Pais acariciam seus filhos depois de uma surra, ele vai aprender a desobedecer, para ser beneficiado com o carinho posterior.
A questão dos brinquedos violentos é polêmica, desde a minha época de criança. De um lado, temos a sociedade consumista e capitalista, que oferece as armas de todos os portes, e de todas as formas. Desde uma simplória faca de madeira, até o mais sofisticado foguete. Na minha época, a brincadeira mais comum, era a de Polícia e Ladrão. Lembro-me, que pouco sabíamos a função efetiva da Polícia em uma sociedade, mas sabíamos que o fato, e o grande lance da brincadeira, era, que a polícia conseguisse tirar o ladrão de circulação, ou seja, na nossa brincadeira, o objetivo de quem se transvestia policial era imobilizar os ladrões de "mentirinha", e levá-los para um local que não pudessem ver os outros. Que na prática, não é muito diferente! Contudo, de certa forma, acabávamos aprendendo, que ser ladrão não compensava, porque a polícia estava ali para cumprir o seu papel. Tanto é, que ninguém gostava muito de ser o "ladrãozinho" da história.
Atualmente, as crianças ficam o dia todo fantasiadas de Batman, Super-Man - entre outras figuras, brincando de super-herói o dia todo, e se desconectando do que é real. Jogos de computador, extremamente violentos, e que instigam o menor a gostar daquilo, e talvez, no futuro, vindo a praticar na vida real o que fez com tanto prazer e gosto, sob permissão de seus tutores, durante sua infância e juventude.
O mundo está a cada dia se desenvolvendo mais e mais, e com isso, exigindo de seus inquilinos o máximo que estes o possam dar. Se criarmos nossos filhos sem atentarmos para serem homens e mulheres de bem, a própria seleção natural, se encarregará disto, e daí, não terá mais para onde correr!
A REALIDADE: "FALCÃO - MENINOS DO TRÁFICO".
Concordo em genero, número e grau!
ResponderExcluirMas temos dificuldade de criar nossos filhos, uma vez que, os mesmos recebem uma vasta influência do meio!
É como você falou, a TV contribui e muito!
Assim fica cada vez mais dificil lutar para garantir que nossos filhos não virem outra coisas, a não ser homens de bem!
Muito bacana o art. Diego!
ResponderExcluirO ruim é que nossos políticos, que era quem deveria atentar pra isso, não desenvolvem políticas eficazes para o desenvolvimento sádio dos menores.
E do jeito que está, fica!
Importante observação Di!
ResponderExcluirO mundo não está para brincadeira, temos de dançar conforme o som da música, e sabemos bem quais os conceitos a passar para os nossos filhos, se quisermos que eles obtenham sucesso na vida com honestidade e bastante trabalho e obstinação.
Os Governos devem cumprir seu papel além dos Pais, só assim teremos um Brasil mais limpo e sólido, pois essa nova safra de jovens não pode mais esperar por melhoras. "TEMOS DE FAZER ACONTECER"!!!
Um Super Beijo Di, parabéns pelo Blog!
Bem forte esse depoimento que o Mv Bill fez nas favelas não só do Rio, como em todo Brasil!
ResponderExcluirA dura e pura realidade, nua e crua pra todos nós setirmos que há muito ainda pra ser feito.
Era ótimo que fizessemos um paradóximo comparativo da data do documentário para os dias atuais, "o que mudou, o que foi feito de lá pra cá"!!!
Deste jeito as coisas ficariam mais as claras!
Tem um documentário muito bacana exatamente sobre este Tema tão polêmico! Estou baixando pela net, assim que estiver pronto posto a URL nos comentários.
ResponderExcluirAbraço, e Parabéns Diêgo!